sexta-feira, 13 de março de 2009

“Paranóico Andróide”


Paranóico andróide, esse é um novo ser...
Manipulador entre os racionais...
Não segue regras e nem tem fé...
Não vive a vida como um animal livre...
Sofre imprecisões por ser um andróide imperfeito...
No controle é um irracional...
E como prole não pertence nem ao seu próprio ventre...
Então quem de nós poderá ser o maioral?
Quem seguir o provérbio se tornará ilustre?
O paranóico é vítima de sua própria cria...
E os fatos o aprisionam em um andróide doente...
E somente o que nele sobrevivi...
São memórias vagas em mente...
Onde os encontros teleguiam as respostas...
E as vítimas serão todas esquecidas...
E mais um paranóico andróide acorda...
Sem saber o que fez e o que lhe foi feito...
Sem configurar sua leitura em seu próprio genial chip...
Onde as desventuras premiam excessos de loucuras...
E as loucuras que se acumulam são nossas fantasias...
Um paranóico andróide é fruto de hipocrisia e demência...
E não vê superação...
Os costumes e natureza se diferenciam...
Mas seu estado paranóico do meu, não...
Pois nessa vida mundana de desequilíbrios...
Não se vê luz, nem ponto crítico...
Pois os mortos e excluídos são vítimas do fracasso...
E os fortes são ilusionistas de nossa retidão...
E cada paranóico andróide surgir em um novo ser...
Que desperta e agrega suas abnegações em fraquezas...
E torna-lhe mais um paranóico andróide em ascensão.

Marcos Gomes 06/02/09

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