sábado, 24 de julho de 2010

“Abrigo mental”


Muitos pensamentos finalizam o que sentimos...
Em momentâneos espaços que perdem a vontade de vivê-los...
Até que algo faça encontrar um novo ritmo...
Diante uma mente aberta, uma visão pura...
Que abriguem novas teorias...
Para as doenças que vivemos nos deixarem viver!
Essa é sua chance...
Sinta o que poderia voltar a ser como antes...
E liberte-se!
Pois o seu tempo já pode esta bem tarde para perdê-lo...
O futuro aos infiéis esta traçado...
Nossas culpas se acumularão algum dia também...
E tudo passará...
E seremos julgados como peças inconcertáveis aos vilões...
Sem um teto de vidro...
Uma bíblia ou um terço para orar...
Sentiremos apenas nossas almas vivas...
Se esquivando de emoções que não nos fazem bem!
E enquanto isso, podemos aguardar...
Pois ninguém ao seu lado pode lhe entender...
E seja mais um servo de sua nobreza...
E lhe estenda a mão...
Prometa sua nobre confiança...
E faça conquistar o que tiraram de você...
Você é feito de amor e ódio...
E terá um dia seu perdão!
Pois pedirá a Deus...
E ele saberá o que fazer!
Tenha apenas fé...
Acredite no seu próprio bem...
E não se afaste, é possível ser feliz outra vez!
Todos os encontros mentais são racionais...
Não se sinta incapaz por se achar indiferente...
Profetas obsoletos observam suas falhas...
Mais eles não podem lhe vencer!
Sua força maior é você...
E seus talentos mostram uma nova natureza surgindo...
Seja capaz de conquistá-la...
Pessoas em sua volta precisam de você...
Agora saia de vez dessa depressão...
Abrace-me...
Vamos recomeçar de onde se perdeu...
Muitos pensamentos finalizam o que sentimos...
Magoam quem amamos...
Afastam-nos de quem gostamos...
E nos trazem de volta para o mesmo lugar que pensamos...
Onde ninguém abrigou.

Marcos Gomes, 23/07/10.

sábado, 17 de julho de 2010

“Infelicidade momentânea”


Infelicidade momentânea...
Motivos que reagem em um estimulo...
E consomem meu universo sem saída...
E deixam-me isolado neste vazio...
E isso me afasta de meus objetivos, sem me surpreender!
E volto a conviver entre fantasmas enlouquecidos...
Que só querem ver sentimentos se entristecer...
E eu sempre estou só quando me encontro assim...
Mesmo você estando bem perto de mim!
E entre tantos pensamentos não encontrei mais você...
No solitário tempo que nos oculta...
Da confiança que lhe ofereci...
E o tempo e o ódio se perderam...
Assim como as preces...
Que pediam aos Deuses por uma benção, uma cura...
E hoje não confio mais em ninguém...
E assim se perdeu um último Adeus...
Assim se foram àquelas derradeiras lágrimas...
E eu nem pude dizer o que sentir!
E hoje, nesta noite fria...
Lembro como foi...
Lembro do seu rosto amargo e doentio...
E de sua ofegante respiração...
Eu não sabia como seria a última vez que a veria...
Apenas não entendi!
E horas mais tarde, você se foi...
Sem deixar uma lágrima...
Sem se despedir...
Simplesmente fostes e se perdeu no infinito corredor...
E eu me deparei com sua morte e pedi pelo seu amor...
Que Deus a tenha...
Assim como a tenho em meu coração...
Tudo será eterno enquanto for lembrado...
Tudo será bem vindo enquanto estivermos alegrados...
E sei que podemos viver assim...
Eu sei que podemos ser felizes...
Como já somos!
Como nos conquistamos!
E nos amamos como almas virgens...
E o pulso soa canção...
Os cintilantes brilhos se deparam com a meia-noite...
E temos o que é preciso...
Temos nossas retidões...
Apagamos hoje alguns de nossos pecados e erros...
E sabemos que podemos progredir...
Mesmo em infelicidades momentâneas...
Na melancolia cruel e crua...
Que cura e retarda a dor...
Sabendo que o amor é a essência...
E estou feliz tendo você.

Marcos Gomes, 17/07/2010.