segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"Conceitos que Mudam"


Perante sua alma...
Seus momentos parecem não perder seu fim...
Seu controle é controlável...
E nada e nem ninguém poderá derrotá-lo...
Parece ser infinito esse longo caminho...
Mais meus passos tem um fim...
Você foi desconfortável em algum momento na forma do amor...
Mais minhas decepções amadureceram...
E em algum lugar, em algum momento...
Soam os vislumbres daquela dor...
E precisamos acordar...
Não temeremos mais nossos sentimentos...
Pois os que criastes em mim, tornaram-se mais fortes...
E você talvez não esteja preparado para recebê-los...
Pois não vencestes a minha dor...
E todos sabemos que não estamos preparados...
Os vínculos e vícios não se sustentam...
E os mortais somam-se entre nós...
Dividem-nos entre fortalezas...
Que defendem nossos orgulhos e mostram nossas honras...
E somos capazes de desapontá-los?
Nada mais gera minha dúvida...
Nada mais faz eu me abalar...
As portas que se abriram são outras...
E as que se fecham, se fecham em meu passado...
E ninguém nunca saberá...
Como se perder a esperança, se não viver!
Como enganar quem nos engana, se não indagar!
Como morrer em sentimentos e permanecer vivo, se não se entristecer!
Como sustentar tanta dor e não dizer o que senti, se desabafar!
Como você se senti?
É como um ser estranho...
Se abrir as suas lembranças, o tornar fraco!
E quando se fechar, parece entrar em parafuso!
É difícil ser nobre quando queremos...
Estamos totalmente aptos a felicidade, a desilusão...
Somo essenciais aos desejos da carne, quando queremos algo...
E tão hipócritas mortais, depois que conseguimos...
E quando erramos...
A vida deixa um comentário que ensina...
Mais se não estiver apto a aprender...
Ela o perturbar...
E quando perceberes tudo isso, pode ser tarde...
Saberá da verdadeira verdade...
Sem poder dizer-me como se sentiu...
Trazer-lhe de volta o deixaria doentio...
Pois meus conceitos sempre mudarão.

Marcos Gomes, 12/11/2012.



quinta-feira, 1 de março de 2012

"Alguém para Ouvir"


Eu invento coisas...
Onde tal fato torna-se real...
Limpar sujeiras para transparecer limpo...
Não é o ideal que desejei para sonhar...
E sem significado algum, continuo vivendo...
Sem momento algum, é fácil saber quem eu não sou...
Sentimentos estúpidos...
É, é assim que vivem alguns dentro de si...
Sem nenhum movimento abusado...
Onde qualquer passo em falso, possam surgir revelações...
Que te Traduzem...
Lhe seduzem...
Para sofrer...
Sem sentir o perdão...
Onde fracos são fortes...
Pois sustentam tanta sujeira enclausurada...
Entre os espertos da dor!
Que acham que nunca sentiram essa devolução...
E quem a sentir, sempre irá superar sua cicatrização...
Refletindo entre sujeiras...
Mesmo sabendo o que nos torna fortes, cria a dor...
Servindo-se no desejo insano...
Onde as palavras fortes lapidam a escuta...
Desejando-as nunca mais contê-las...
Pois amar para sofrer, não é o que desejei para você!
E ninguém nunca deseja...
Mas, um erro já foi cometido...
E Você?
Que aprecia tanta essa luta...
Sabendo de uma verdade sem amor...
Vivido em sua dor...
Algo passageiro e tristonho...
Que ergueu e desabou seu alicerce...
Por onde o tempo passou e ninguém percebeu!
E acordar no passado...
É um desfruto que precisa estar diluído...
Onde tal fato torna-se seu mais nobre Karma...
E a situação e sensação de perdê-lo é a mesma...
Que calcula todo esse seu tempo perdido...
Parecendo-me que ainda, perde tempo demais...
Guardando toda essa sujeira melancólica ...
Que ativa sua depressão...
E os Encontros que eram para ser somente encontros...
É seu passado amargo que passou a re-existir...
Chegou o tempo de acordar...
Pois nem sempre haverá alguém para ouvi-lo.

Marcos Gomes, 01/03/2012.