quarta-feira, 28 de abril de 2010

“Se conheça”


Gostaria que soubesse pouco sobre mim...
Apesar de eu me conhecer tão pouco...
Acabo me escondendo dentro de minhas próprias decepções...
Andando solitário no intervalo dessas incompreensões...
Onde o tempo das imperfeições...
Descobrem um mundo que deixam-me vulnerável as percepções...
Sem saber o que fazer...
Quando o principal momento é tomar uma decisão...
E devemos acordar para isso...
Pois tudo isso agora é passado...
E o momento de extravasar essa raiva pode ser agora...
Sem se envolver...
Esteja apenas perto...
E sinta como foi!
E solte-se na correnteza da leveza...
Grite sobre o céu sua dor...
Recubra esse vazio...
E destrua o que lhe fez doer...
E sinta a paz que acalma o seu espírito...
Agora pode refleti!
Reflita sobre sua vida...
E sinta sua nova visão agora em frente...
Como posso vê-la!
E traga em suas memórias suas melhores conquistas...
Aonde eu possa tê-las...
Deixando-me quieto...
Até eu sentir que posso confiar em você...
E possa lhe falar!
O que eu sinto...
O que eu desejo...
O que esta doendo...
E possa lhe revelar meu mais nobre segredo!
E lhe dizer o que restou disso...
Sem magoar, ou demonstrar rancor...
E sentir-me renovado...
Dos passos praticados até aqui!
Onde pequei em algumas de minhas mentiras...
E deixei apagar meus singelos sentimentos do amor...
Sem fracassar na minha dor...
E lhe mostrar que não posso mais fingir...
Como fingidores!
Em verdadeiras ilusões!
E depois de revelar isso...
Possa entender...
Como faço para ser eu mesmo...
Onde o tempo é a falta que faz para se conhecer.

Marcos Gomes, 27/04/2010.

terça-feira, 13 de abril de 2010

“Distante Inimigo”


Distante inimigo...
O que não me mata, me fortalece...
Agora mostre-me sua doce amargura...
Emoções estão envolvidas sem reagir...
E perdeu-se o último desejo de tê-la...
E a deixou morrer sozinha enquanto dormia...
E assim se fez a revolta mútua...
Que desprezou o amor quando era eterno...
E o alicerce que trazia a paz...
Em meus momentos oferecidos a dor...
Enquanto pensava em você...
Até caí no sono profundo...
E esquecer que hoje mais um dia de sofrimento passou...
E isso trouxe seu efeito de volta...
De um lugar de onde nunca saiu...
Perto da alma...
Que vigiavam os corações...
Até senti-los perto um do outro...
E sentia que a distância mais uma vez não nos afastou...
E devemos estar de pé quando alguém empurrar para cairmos...
As mudanças previam o que iria acontecer...
E desprezar o próximo mudou de posição...
E temos que tentar para mudarmos...
Pois os imperdoáveis odeiam falhas...
E eu estava entre eles...
Sem ter minhas emoções concebidas...
Calado e preso na constante depressão...
A fim de me perder na noite alucinante...
Atrás das razões que não me levaram a nada...
Entregando-me junto às ofertas de promessas não cumpridas...
Sabendo da culpa esculpida...
Das mentiras criativas...
Que a solidão me levava a esquecer...
Como não esqueço...
E talvez nem suas memórias...
Lembre-se apenas do sorriso na dor...
Da tristeza na alegria...
Onde bastava olharmos nos olhos...
Para sabermos o quanto valeu apena esperar...
Agora guarde isso no passado...
Pois o efeito há de passar...
Ou talvez já tenha passado...
A certeza dos destinos de nossas vidas não sabemos...
Gostaríamos de saber...
Somos distantes quando queremos...
E somos honestos quando queremos perdão...
Afaste-se e descubra, o efeito dessa solidão.

Marcos Gomes, 13/04/2010.