terça-feira, 10 de março de 2009

“Não existir”


Guerreiros foram heróis...
As folhas secas regeneram-se na natureza...
As nuvens pálidas lapidam essas mudanças...
E tudo que realmente é puro...
Formam-se na lembrança...
Quantos passos caminhei até conhecer você...
Naquele lago azul onde o azul não era puro...
Aquilo foi decomposto pela natureza...
E a coloração que surgiu com o tempo, é o que podemos entender...
Eu me dediquei a favor do tempo...
Mas o tempo exigiu de mim...
Quanto tempo levei para entender?
O intemperismo das rochas...
Os ventos alísios...
O outro lado quando te perdoei...
Tudo isso foi momentâneo...
E as luzes não eram solidão...
Pois no escuro foi onde me perdi...
Em um momento estranho de paixão...
Que reduz conceitos e formam-se indecisões...
Eu não consigo escapar nesse desejo...
Eu não consigo decifrar meu nome dessa razão...
Entre uma simbologia e outra pertenço a você...
Estou em um castelo de imaginações...
E entre uma viagem e outra sinto-me estranho...
Aos meus encontros com os céus...
Aos meus encontros com os deuses...
Que me encontram outra vez...
E me mostram um tempo perdido...
Onde não existir.

Marcos Gomes. 10/03/09

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