sábado, 14 de março de 2009

Dias estranhos


Viver a “sociedade deserta”...
Seria mais uma ignóbil façanha de sua realidade...
As filosofias transcendentes sobraram-se durante os tempos...
As velhas composições poéticas...
São incessantes alicerces aos julgadores do momento...
Viver a “sociedade deserta”...
Não impediria de você gozar o prazer, a um intervalo de incompreensão...
As sociedades não viveriam às tecnologias...
O glamour da vaidade...
Na sofisticação de sua repreensão...
Mas diante a sensatez de suas hipocondrias...
Talvez esses seus dias estranhos acordariam a isso...
Pois a política ajudaria a compor...
A sociologia ajudaria a recompor...
E durante a volúpia da ignomínia de farsantes...
A sociedade causaria complô...
Seriam alguns...
Salvariam-se poucos...
Mas estariam entre os demais...
E sobre seus triunfos...
Aplaudiriam as marcas de inúteis...
Deixados sobre misérias...
Diante de suas compreensões...
Dias estranhos adormecem a isso, assim...
Pois, conseguem viver a uma “sociedade deserta”...
Em seus desencantos e desencontros.

Marcos Gomes

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