terça-feira, 20 de outubro de 2009

“Linguagem da morte”


A linguagem da morte...
Na mais nobre sintonia...
Que deixa-me viver meus últimos sentimentos...
Na alegria de voltar a sentir meus sorrisos...
E saber que você esteve perto para vê-los...
Como um dia voltarei para me redimir...
Pela sinfonia secreta que compôs minha alma...
E que me ajuda a esquecer...
Eu junto aos passos do criador...
Que executa sua raiva e chama os trovões...
Retrata sua cria...
E retarda seus sentimentos...
E o que sobra...
São as migalhas de um verdadeiro amor...
Que nos tiraram...
Juntos de nossos filhos...
Que não enxergavam mais a dádiva da vida...
E se enterravam vivos juntos a oração...
E o que retarda agora é minha depressão...
Longe de conhecimentos...
Falha na ignorância de meus talentos...
Por onde só vivem minhas vagas memórias...
Que compõem a morte...
Elucidada das verdades que eu desvendei...
Como a culpa...
E suas dores...
Ser vítima desta sintonia...
É o que podemos sentir...
Seja o que você pode ser...
Até esta linguagem lhe esquecer.

Marcos Gomes, 20/10/09.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

“Somos a dor”


Venda sua vida...
Salve seus amigos...
Temos umas escolhas para oferecer...
Famintos morrem sem temperar sua dor...
Negros e brancos trocam figurinhas em preto e branco...
E como ficamos sem diferenciarmos as cores?
Os arco-íris são a esperança...
Os nossos preconceitos são muito jovens para entender...
Mais eu posso te ofender!
Como ofendo sua raça...
Sua família...
Sua cor...
E você não pode me oprimir!
Deus fez o homem e a mulher...
Fez raças e cores...
Deu-lhes vida...
E eu não sigo regras e nem religião...
Aponto a arma...
E disparo em um escuro sem complicação...
Mas ainda posso ter calma...
Eu não sou o que eu me fiz!
Entenda meus conselhos...
E apague suas desconfianças...
Me isolei para lhe entender...
Por isso não piso mais em esmolas...
Eu sou fraco sem você perceber...
E deixo de fora agora meu orgulho...
Nossas falhas falham em nossos xingamentos...
Em nossas diferenças...
Entre cor...
Quando somos uns aos outros...
E nossa verdade se iguala...
Quando somos a dor.

Marcos Gomes, 13/10/09.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

“Lembranças de Deus”


As lembranças de Deus...
Como lembranças de uma saudade infinita...
São lembranças que não apagam-se...
Mesmo quando não tentamos viver...
É um efeito sobre nossas naturezas...
Como suspirar karmas...
Apagar devoções...
Onde podemos lutar novamente...
E saber para que lado escolheremos vencer ou perder...
E entre nossos corações, surgir amor...
Para curarmos almas infelizes...
E atravessar a vida com nossas compaixões...
Como viver e saber amar...
Valorizar e saber perder...
Respeitar e saber conquistar...
E saber que entre tudo e todos, somos e fomos uma razão...
Dentro da solidão amarga...
Junto aos passos do perdedor...
Que reprime seu amor próprio...
Em busca da dor para suas revelações...
As lembranças de Deus...
São as lembranças curtas que vivenciamos com os passos da vida...
São nossas farras em uma noite de diversão...
São o que pecamos e reconquistamos...
São as vozes do além que rodeiam nossa dimensão...
E quando acordo...
Ouço a verdade que me diz a vida...
Seja sua inspiração.

Marcos Gomes, 09/10/2009.