segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

“Desejo de viver”


Entre tantas coisas...
Entre varias formas...
Ouço vibrações vindas de um ulterior bem distante...
Que fazem-me pensar bem lentamente...
No espaço e no tempo que fizeram-me tornar um homem bom...
E nos momentos que mais pequei entre as pessoas que amei...
E ainda levo isso comigo...
Escondendo na memória...
Permitindo-me viver!
Mas às vezes isso me afasta...
E sinto-me ninguém!
Com uma culpa carregada...
Diante o fraco de meu zen...
E as palavras dizem “Eu te amo”...
E eu as quero que diga “Eu também”...
Pois sei que a amo...
E sei que me ama também...
Mas os momentos de ódio parecem perfurar o equilíbrio da alma...
E ferem o coração...
E sei quando esta ferida...
Pois senti a falta do perdão...
E abriga-se nas suas tristezas mais reais...
Portanto há outros portões para se abrir...
As janelas da imaginação desejam se aquecer...
Na madrugada perturbo o anseio de meus sonos...
Pois minha alma deseja sorrir...
E há um calor em meu corpo...
E sei que nesta noite não esta aqui!
E sinto-me dentro de um vazio...
Esperando que decida me ter...
Se essa for sua decisão, e o amor também!
Dentro de mim vive um forte amor...
Que desejo tê-lo e despejá-lo...
Consumi-lo e entregá-lo...
Só sinto-me forte quando tenho você...
E nessa noite você não esta aqui...
Palavras de amor permanecem fortes e constantes em meus pensamentos...
Os planos nunca foram tão reais assim...
E o teu cheiro ainda sinto quando penso em senti-lo...
Agora venha, não deixe-me assim...
Sinto sua falta...
E as forças da saudade aprisionam-me na solidão...
E eu sinto-me sozinho...
Precisando de você...
Quando vier traga-me vida...
Eu desejo tanto vivermos.

Marcos Gomes, 22/02/2010.

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