
Vivi nos dias mais tristes...
Da carência mais constante...
Meus olhos permaneciam inquietos...
Pelas lágrimas que desejavam se perder...
Até esquecer...
Como um fim pode ser um começo...
E perdoar uma reluz para o recomeço...
Até acontecer...
E saber que você se libertou...
Das amarras da amargura...
Dos dias mais enlouquecidos...
Da vontade de morrer...
Pela alma enfraquecida...
Que agora sentiu a paz...
E deseja se envolver...
Como nunca se envolveu...
E viver, viver...
Olhar para os céus e pedir a Deus...
A força do cansaço...
A sabedoria da tristeza...
Os passos mais caminhados...
Que a experiência ofereceu...
E hoje olhei em seus olhos...
E tentei dizer que a amo...
Você se enobrecia...
Mas era apenas uma visão de amor...
Nos dias mais tristes perdemos a fé...
Maltratamos nossa esperança...
Nos desesperamos, nos desesperamos...
E vem uma luz, e você tem medo de morrer.
Marcos Gomes, 13/01/2010.
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