sábado, 16 de maio de 2009

“Eco da verdade”


Mantendo a distância...
É possível sentir a suavidade da saudade...
E acreditar, que esse momento pode ser seu...
Pois nesse complexo de existência...
Não sabemos reagir nesses sentimentos...
E o que exala do cheiro desses sentimentos...
Não podemos sentir...
São emoções sem fragrâncias...
Que desequilibram nossos egos inconscientes...
E tornam-nos figuras sem página...
Em rótulos onde a verdade é a única saída...
Ou suposta inimiga...
Que apaga das oscilações suas crises de mentiras...
Renovando a tranqüilidade...
E permitindo que você minta outra vez...
Na persuasão dos verbos...
Na destreza do olhar...
Nos movimentos e gestos desconfiantes...
Até na forma de dizer eu te amo a alguém...
E é como me encontro também...
Pois minha alma flutua enquanto durmo...
E quando volta ao meu corpo...
Mostra-me o quanto estou doente...
Talvez de suas mentiras...
Acobertadas por meus erros...
Nessa viajem cega...
No comportamento entre os sonhos...
Na vida traída em mentiras...
Ouço a verdade que ecoa.

Marcos Gomes 16/05/2009

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