terça-feira, 19 de julho de 2011

"Afaste-se do Meu Ser"


Famintos de amor, nessa estrada sem paixão...
Os solitários vivem fiéis aos seus controles...
E o tempo desafogou as almas desse doce veneno...
E as apagou-lhe de algumas falhas...
E ninguém parece entender!
Sempre honesto perante compreender...
Sempre objeto diante enfraquecer...
Supostamente és assim, e agiste assim...
Para me fazer chorar!
Para me fazer alegrar!
Eu rezei para não lhe oferecer a dor...
E hoje você me traz uma paz...
Que no fim não me servi para nada...
Eu me pareço honesto pra você?
Talvez esta noite pareça ser diferente...
Algo prático irá acontecer!
Suas vozes me dizem algo como eu te amo...
Dias luzes irão reconhecer!
O prazer da paixão...
O sussurro da excitação...
Até a morte dos imperdoáveis surgir...
E os alfas e betas desaparecem...
E as frações tornarem-se nulas...
Como feitos, sem nenhum desempenho...
Como nunca entendido...
Como não entendes também!
A sensibilidade da minha alma perante a sua...
Fui poeta antes de ser um tolo...
Reviste minha forma de amar...
E é como poderia ter amado...
Como se pronúncia um grande amor...
Que revive a alma...
De quem chora...
De quem enobrece...
E de quem odeia...
Sonhos e surpresas...
Da alma amarga...
Que conquista...
E me arrasa...
Sem me manifestar como me sinto...
Simplesmente anula-me...
Como cidadão sem bolso...
Sem nenhuma fartura sentimental...
Que procedi um ternuroso afeto, que afasta você de mim.

Marcos Gomes, 03/07/2011.

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