domingo, 13 de março de 2011

“Ilusões Paranóicas”


Uma única resposta para nada!
Uma única saída para permanecer onde estar!
Teu respeito sem nenhum consentimento...
Eu fugi do mundo da agonia...
Sem calar meu caráter da minha alma impura...
Sem esquecer meu passado doentio...
Apaguei-me na fúria...
Sem nenhum estimulo para me consolar...
Sem um novo lugar para recomeçar...
Reescrevo como não existo, brincando de existir...
Esses são os egos das magoas e tristezas...
Que machucam os sentimentos vazios...
Por permanecerem vazies!
Como encontro você...
Nessa canção melancólica...
Fingindo sentir-me...
Fingindo ser eu...
Para me compreender!
Valeria apena tentar...
Mais não chegaria a lugar algum!
Essa fuga é apenas minha...
E suas diversões não combinam com a dor...
Você é feliz...
Você senti a presença da fé...
Não siga nesse caminho...
Muitos desistiram, e vivem sem sonhar...
E é um sonho sonhar com você...
É preciso ser forte para passar pelo caminho da solidão...
Gigantesco nesse mundo...
E nas manobras que ele ofereceu!
Feito ilusões paranóicas...
Acordadas na memória pulsante...
Que realizam minhas visões panorâmicas...
Visionárias das realidades que desejo viver...
Sentindo paz...
Mergulhando na imensidão do meu vazio...
E dedicando cada momento feliz aos quais eu não sentir...
Num salto impulsivo...
Onde minha imaginação acorda...
E revela situações em que senti você!
Dentro do universo paranóico...
Dentro de minhas observações!
Assim se findam algumas coisas...
Das quais nunca compartilhei!
Assim se define uma análise mental...
Da qual acordou, e se tornou doentio.

Marcos Gomes, 13/03/2011.

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