terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

"Descanso da Tarde"

 


Numa tarde sonolenta, é confortável possibilitar o descanso da insônia...

Na qual limitava-lhe ter o equilíbrio, necessário para torna-se apto a entender...

Pois dentro de pensamentos fúteis, sua imaginação fértil torna-se frívola as suas razões...

Caracterizando-o como um ser frágil, distante de seus instintos e percepções...

Na qual sua capacidade psíquica, sempre esteve apta a compreender.

No limite do pensamento entre o bem e o mal...

No seu estado de espirito lhe afronta...

E até mesmo, entre suas depressões fúnebres...

No que sempre o fez desistir, e o desestimula de ainda querer viver a uma sensação pura.

Sua fala sem nexo, demonstra sua fraqueza perante a solidão...

Num universo de desconforto, onde sempre existirá uma saída limitando-nos a querer vê-la...

Estamos dentro de emoções psíquicas, que fragilmente podem ser decifradas...

E manipulando suas fragmentações, talvez esteja próximo de descobrir...

E quem o salvará se simplesmente não reagir?

Quem terá o poder de lhe convencer?

Covas serão abertas, e uma mensagem fúnebre será lapidada...

O tempo é um companheiro covarde quando não se reage...

E na decomposição fétida, percolará por seu corpo raízes de suas impurezas...

E no seu destino dissimulado, ainda não se prevê que irás morrer.

Poderá aguardar por um tempo até sua entrega...

Mas não por muito tempo estará apto a suportar sua decadência...

Seria fácil aceitar uma opinião alheia...

Mas sendo um ser persuasivo, dissuadir-me não me traria de volta...

Pois nesse inferno psicológico, dimensões qualificam como distante onde eu me perdi.

É necessário alguém abrir essas portas...

É necessário ter força para abri-las...

Ninguém lembrará assim essas reminiscências...

Ninguém tentará lembrar dessa maneira...

Fuja para longe está noite, afaste-se do subterfugio desejo...

Nas tardes, os descansos são mais brandos.


Marcos Gomes, 09/02/2021.

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