segunda-feira, 15 de novembro de 2010

“Abra os Olhos”


Sempre frio e resguardado...
Como sente-se solitário vivendo assim?
Meus amigos e inimigos presenciam minha fúria...
Aplaudem minha amargura...
E eu, continuo mantendo-me em pé!
Até outro salto, a caminho de um mundo mais fortalecido...
Onde abriguem-se teorias sábias...
Que respondão sobre nossas vidas...
Para tentar descobrir porque há pessoas infelizes...
E seus primatas sentimentos fazem-lhe sofrer...
Porque somos estúpidos quando queremos!
Sabendo que iremos fazê-las sofrer...
E tudo que encontra-se fora do lugar...
Sabemos como reverter!
Mas sua humildade é nula...
E desejo que sofra assim...
Como viste-me sofrer!
Agora peço-lhe que esqueça...
O tempo ordinário passou na fase que me entristeci...
Os dias ruins se foram...
Vamos nos conter!
Dividir nossas riquezas...
E rezarmos para que tudo termine assim...
Como sonhamos em momentos felizes...
E a paz prevaleça até eu sentir-me feliz novamente!
Olhando em seu rosto, e a sentindo viver!
Enxugando lágrimas...
Das lembranças não lembradas...
Que adormecem no sentimento entristecido...
Em busca do alivio...
E na esperança, onde tudo se define até aqui!
E tenha fé...
Relutar ainda pode guiar seus objetivos...
Como a vida muda de roteiros...
E definimos amarguras em precipitações...
Respirando, recriando situações...
Para enxergar por traz da escuridão...
Visões que não enxergamos...
Visões que queremos ver!
Mais que nos deixam cegos por sermos quem somos...
Por não valorizar quem amamos!
E ser vitimado pela incoerência da dor!
Que fazem revivê-las e reencontrá-las...
Em pesadelos diários...
Sentindo-nos despedaçados...
Até abrir os olhos, e lembrar-se de tudo outra vez.

Marcos Gomes, 15/11/2010.

Um comentário:

Emilene Lopes disse...

Um texto muito belo e reflexivo, adorei seu espaço...
Bjs
Mila