sexta-feira, 11 de setembro de 2009

“O que eu não sou”


Deus tire-me desse passeio frio...
Não há mais razão para percorrê-lo...
Estou aqui, como o Senhor pediu...
Sem amarras...
Com um coração fragilizado e sem medo de sofrer...
Tudo foi como o senhor havia me dito...
E tudo ocorreu como não pratiquei...
Meu Deus traga-me a fé...
Meus atos são incômodos impulsivos...
Que magoam minha alma...
E não sinto meu coração se envolver...
Lembra-se quando eu sentia-me fraco e doente...
Era para seus braços que eu corria...
Agora meu Deus...
Amputei meu colo...
Onde meu ultimo sorriso lagrimou...
E eu ainda amargo minha alma...
Quando vejo o que me restou...
Meu Deus sinto-me na escuridão...
Onde seus olhos não poderão enxergar por mim...
Estou em busca de uma luz para minha alma...
Onde eu possa ter fé...
Herdada de meus entes queridos...
Para trazê-los...
Se acreditar e conquistar o que alcancei...
Como me alcançastes...
Quando ainda era frágil e sem perdão...
E me resguardei hoje da dura decepção...
E sinto sua falta...
Quando sei o que eu não sou.

Marcos Gomes, 11/09/2009.

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