O Poeta Não Pode Chorar
"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
KARMA MENTAL
Estradas longas manobram o meu destino,
Talvez existam em meu Karma Mental,
Mas a verdade é que apaguei os rastros,
Pois jurei não os reencontrar novamente.
Fica a dúvida se existe dívidas a pagar,
No céu ou no inferno,
Ou nas orações das lamentações...
De um pecador sem perdão.
Um olhar no horizonte,
Poderia vislumbrar algo novo,
Na satisfação de agradar,
Dissuadindo encontros sentimentais,
Envolvidos pelo ódio,
Que sopraram leves amarguras,
No calor eloquente,
Sem consentimentos da razão,
Que nos tornam frágeis fragmentos,
Até outra motivação se conceder.
Mas estando nessa fase,
O tempo não favorece mais o perdedor,
Não se pode reconfigurar culpas entre erros,
E prosseguindo nesse estado,
Dificilmente para esse destino existirá paraíso...
Tente não desperdiçar chances...
As vezes apostar tudo,
Tornam condições irreversíveis...
E até haver uma solução,
Tente sobreviver.
Pois é no apagar das luzes,
Que refletimos o que poderia ser diferente,
Se...
Poque mesmo sendo um calculista,
Decifrei minhas precipitações ao tempo...
Onde fragmentando o passado...
Reencontro esse karma de labirintos.
Marcos Gomes, 14/01/2025 02:53 AM
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
"Descanso da Tarde"
Numa tarde sonolenta, é confortável possibilitar o descanso da insônia...
Na qual limitava-lhe ter
o equilíbrio, necessário para torna-se apto a entender...
Pois dentro de pensamentos fúteis, sua imaginação fértil torna-se frívola as suas razões...
Caracterizando-o como um
ser frágil, distante de seus instintos e percepções...
Na qual sua capacidade psíquica,
sempre esteve apta a compreender.
No limite do pensamento
entre o bem e o mal...
No seu estado de espirito
lhe afronta...
E até mesmo, entre suas depressões
fúnebres...
No que sempre o fez
desistir, e o desestimula de ainda querer viver a uma sensação pura.
Sua fala sem nexo, demonstra
sua fraqueza perante a solidão...
Num universo de
desconforto, onde sempre existirá uma saída limitando-nos a querer vê-la...
Estamos dentro de emoções
psíquicas, que fragilmente podem ser decifradas...
E manipulando suas fragmentações,
talvez esteja próximo de descobrir...
E quem o salvará se
simplesmente não reagir?
Quem terá o poder de lhe
convencer?
Covas serão abertas, e
uma mensagem fúnebre será lapidada...
O tempo é um companheiro
covarde quando não se reage...
E na decomposição fétida,
percolará por seu corpo raízes de suas impurezas...
E no seu destino dissimulado,
ainda não se prevê que irás morrer.
Poderá aguardar por um
tempo até sua entrega...
Mas não por muito tempo estará
apto a suportar sua decadência...
Seria fácil aceitar uma opinião
alheia...
Mas sendo um ser persuasivo,
dissuadir-me não me traria de volta...
Pois nesse inferno psicológico,
dimensões qualificam como distante onde eu me perdi.
É necessário alguém abrir
essas portas...
É necessário ter força
para abri-las...
Ninguém lembrará assim
essas reminiscências...
Ninguém tentará lembrar dessa
maneira...
Fuja para longe está
noite, afaste-se do subterfugio desejo...
Nas tardes, os descansos
são mais brandos.
Marcos Gomes, 09/02/2021.
sábado, 10 de outubro de 2020
Efeito Contrário
quinta-feira, 24 de março de 2016
"No encontro com Deus"

No encontro com Deus poderei me redimir...
Pois nessa terra mortal aonde vago, nada mais importa...
Tantos desejos, tantos sonhos...
E nenhum momento foi prático para me salvar...
Entre estruturas abaladas...
A solidão corrompe os sentimentos...
E sinto sangrar na sua oração, a falha que lhe sufoca por dentro...
Onde os instantes finais se tornam os mais doloridos...
Pedindo que a ferida aberta, estanque sua dor...
Recobrindo sua esperança com uma nova cura...
Percebendo que sua experiência não foi relevante agora...
Até o surto do gozador...
Até sentir-se desprotegido...
Até perceberes que o momento foi duro com você...
Deixe fluir o envolvimento...
Enquanto houver maré nesse mar de amargura...
Oscilações vibraram a seu favor...
E pensar que fostes inseguro esse tempo todo...
E mesmo assim superou a esse medo...
Ao espaço e tempo...
Onde todos lhe observavam e riam de você...
Nesta noite saiba como me sinto...
Pois nas demais será com você...
E nada é demais...
Nada é perfeito...
Nada é por acaso...
E em meio ao conhecimento da vida erramos também...
Somos falhas humanas...
Que são observadas e julgadas por Deus...
E nenhum momento é ruim para se desculpar...
Perdoar...
Refletir...
O coração é um só...
E comentarei com ele isso também...
Estou no meio do nada...
Procurando um melhor momento para esperar...
Trafegar no descaso e esquecer como foram as lembranças que eu vivi...
Sem pedir chances, implorar recíprocos sentimentos...
A vida é dura demais para quem não sabe se adaptar...
Seguindo o fluxo...
Manobrando entre esquivas e quedas...
Ouço o consolo de quem mais chorou...
E seguimos nos labirintos da vida...
Ludibriando, conquistando e decepcionando emoções...
Até o momento do juízo final...
Até o encontro perfeito para pedir redenção.
Marcos Gomes, 25/03/2016.
segunda-feira, 2 de março de 2015
"ENTRE TODOS..."

Simples sonho funeral...
É fácil pra mim compreendê-lo...
Julgo-me como uma falha no destino...
Onde primatas não sabem o meu erro...
Não conhecem o caminho por onde fujo...
E não reconhecem que sou normal como eles...
Entre todos...
No calar dos meus pensamentos...
Calculo meus passos no imaginário dos meus sonhos...
Que me leva e me traz de volta todos os dias...
Que é de onde acho que não devo sair...
Desabafar...
Tornar-me fraco...
Pessoas enxergam fraquezas nas suas tristezas...
E entre todos, sempre haverá uma visão diferente a qual poderá confiar...
E tenho certeza que essa confiança não será a minha...
Pois procurei respostas para isso e não achei...
Na frustrante paixão...
Na consolidação do amor à dor...
É difícil saber em que e quem confiar...
Fantasmas me levam...
Na noite escura revelam-se até mim...
Entram em meu corpo e obrigam-me a exorcizar demônios...
Mostram-me os caminhos, nos quais já caminhei...
Vejo os cenários, pessoas, pesadelos...
E entre todos, vejo quem realmente são!
E me presto a admitir que não quero mais fugir...
Nesse labirinto sombrio...
Que mostra-me o cenário de minha lápide...
Na angustia de meu ser!
Poderia ser um controlável artistas, se tivesse as respostas para minha atuação...
Sou um ser pensante, na característica patológica de uma mente fraca e manipuladora...
Queria ser real nos meus argumentos...
Queria poder explicar e lhe traduzir o que realmente eu sinto...
Mais o fato é que não existo...
Escondo-me entre paredes e os demais que renego...
Peco minha confiança no obscuro de meu prazer...
E não consigo saber amar...
Não consigo me envolver...
Seria um simples dizer: “Adeus!”...
Seria mais uma simples "fuga"...
Teria perdido eu a fé!?
Entre todos queria ser o mais forte...
Quanto mais conhecemos quem somos...
Mais vamos querer saber o que nos faz mover...
Entre a esperança à fé, no amor à ternura, na presença de DEUS, agora eu consigo me sentir.
Marcos Gomes, 02/03/2015.
domingo, 28 de setembro de 2014
“Forma que lhe vejo”

Entenda a forma que lhe enxergo...
Sonhos nos fazem reais quando desejamos acreditar...
É uma devolução ao tempo...
Que passou e se perdeu nos passos de quem esqueceu...
E eu aprendi a viver quando causei minha própria queda...
Em um desequilíbrio que me fez sentir o que é superação...
Você é real no mundo que crio...
Você é a felicidade camuflada na tristeza...
Sem criticas ou desafetos...
Sem perdão ou condição de desabafo...
Sentirei intenso meu coração quando perceber...
Que essas duvidas sentidas não são reais...
Eram decepções que eu orei para esquecer...
E agora vemos tudo tão desigual...
Paralelos aos sentimentos...
E as vidas que perdemos...
Desejo paz ou traga-me prazer...
Sinto-me tão distante...
É a canção presente mais uma vez...
Reflito minha posição no mundo...
E vejo que as coisas não estão nada bem...
Sinto a falta de alguém, quando amei...
Sinto a falta de um conselho verdadeiro, quando errei...
Sinto a falta de seu abraço tranquilo, quando me sinto sozinho...
E quando percebo, as lágrimas que escorrem são pra você...
Como foi prazeroso senti-la...
Agora, apenas reminiscência no coração...
Onde todos os dias procuro preservar...
Abraçar...
Nas memorias que tornam minhas alegrias mais vividas...
Acreditando nos sentimentos que um dia trazem de volta...
Minha especial amiga...
Grande parceria...
Somos a solidão que não queremos...
Somos o amor que compreendemos...
Somos uma razão para não perdermos a fé...
Agora retribua esse momento...
Destrua o fantasma vagando em sua mente...
Aprenderá a controlar suas hesitações...
Onde todos nós temos medo de sofrer...
Saiba que nesse momento não pode ser real...
E não busque nas soluções suas incertezas...
Sinta sua fé traduzindo revelações a sua alma...
E apague-me de suas conclusões...
Precipitados vivemos as adversidades...
Tristezas nos tiram da conquista da razão...
Estou perto de você, veja como me enxergar na escuridão.
Marcos Gomes, 28/09/2014.