"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
“Sem saber”
Eu me encontro só...
Entre mais um espaço perdido na imensidão...
Os sonhos confundem minhas ocasiões...
E eu me sinto isolado de novo sem saber...
Como foi e como será...
E se ainda estarei sentado...
Como se estivesse pronto pra morrer...
Como em outras vezes...
Na perdida consciência...
Que afastou de mim, belas recordações...
Onde você era presente...
E agora está em seu túmulo...
E minha parte mais fraca...
É onde me apago...
Na circunstância da dor...
No pensar induzido...
Buscando viver um novo amor...
Sem sua predileta fantasia...
E rodeado de encontros de ilusões...
Nessa farsa indigesta...
De interesses e decepções...
Onde me entrego de novo...
Já imaginando me perder...
Na intuição...
No desabafo...
Nas verdades nunca ditas...
Enxergando seu belo olhar...
Distraindo minhas imperfeições...
Como se eu estivesse vivo, sem saber.
Marcos Gomes, 12/08/2009.
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