"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
sábado, 14 de março de 2009
Caminhos obscuros
Entre o espaço e o tempo...
Vejo sentimentos que deságuam ansiedade e refletem-lhe carência...
Perplexando desejos...
Em escuros profundos pela tristeza...
Que sentem a falta de seu beijo...
E lhe mostram o opaco de seu brilho...
Surpreendentemente ludibriado por uma decepção...
Por onde somente meus olhos decifram o que senti...
E pela penumbra de seus anseios...
Ofuscam-se seus sentimentos...
Hoje estou só...
Amanhã estarei à procura de um sentido...
O enigmático é uma façanha...
Portanto, seus anjos são a fonte dos caminhos...
Através de encontros que camuflam sujeiras por asfalto...
Por complexos que a ocasião admite o que sentimos...
Eu pressinto um obscuro...
Mas você clareia essa ausência.
Marcos Gomes
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Um comentário:
🌻Bela poesia, amei, Parabéns Marcos, gostaria de compartilhar na minha página. Tdo de mais belo, muita saúde e felicidades sempre..
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