"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
domingo, 15 de março de 2009
Éramos belos
Hoje passou bela pela manhã...
E amanhã sobreviverá a esta lembrança...
E a história de nossa vida ainda será esta...
Ainda mostrará nossa pressa...
Nesse tempo confuso e perdido...
Sem sentir o calor...
Presenciar o amor...
E sem tê-la por meu orgulho...
Na procura de um novo amor...
Na espera de uma flor...
Na reza, entre festas...
Não pude reconsiderar minha dor...
E isto foi como se não fosse vivido...
Suas palavras nem reagem ao que eu ainda vivo...
E você se sente confusa...
Sem seu arrependimento diluído...
Sem uma forma de carinho...
Viveste o desprezo, a dor...
Onde tudo é labirinto...
E suas palavras expressadas entre verdades e mentiras não trazem-me de volta...
Para o amor...
Seus momentos...
Para a vida de nossas lembranças...
Onde éramos eternos...
Agora, perdidos.
Marcos Gomes
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