"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
quarta-feira, 4 de março de 2009
Pranto
Minha inspiração não é mais meu túmulo...
Não forma mais meu escuro...
E agora posso reagir as suas palavras...
Apagar algumas mágoas...
Superando uma tristeza...
Que ainda abriga em meu sentimento...
Às vezes somos fontes as inspirações...
Mas por muito tempo permaneci inapto a isso...
Talvez tenha sido um livro mal lido...
Ou interpretado pelas razões onde o ódio abnegava a minha emoção...
E onde estão guardadas minhas velhas dedicações?
Por onde se formarão minhas novas realizações?
Tudo foi azul quando nosso universo estava intacto...
Tudo foi amor quando nosso sonho não havia se degradado...
E minha alma agora perdida...
Vaga entre ilusões...
Para um afeto...
Momentos eternos...
Para desaparecer em uma solidão...
Realizando motivos felizes em sua vida...
Enquanto apenas o que ecoava, surgia em seu pranto.
Marcos Gomes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário