"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
quarta-feira, 11 de março de 2009
O Desafio das Águias
As águias criaram-se em meu destino...
Meu olhar diante seus vôos deslumbrantes...
Envolveram-se em todo aquele momento...
As fortes manobras de seus baleres no ar...
Afirmava-me que algo havia de acontecer naquela noite...
Os ventos fortes da tempestade assustavam meus sentidos...
Sobre o frio e os gritos da noite...
No caminho sereno da escuridão...
A emoção que eu sentir criava em mim um fantasma...
Dando colo a minha imaginação...
No caminho percorria através do segredo das águias...
No caminho escondia-me sobre o fantasma de minha imaginação...
E já no caminho encontrava-me, no grande desafio das águas...
O segredo escondido não era sentir seus olhares...
Mostrando-me a verdade...
Não era visualizar seus vôos...
Mostrando-me a liberdade...
Não era escondendo-me do prazer...
Criando insensatez...
Não era guardando-me ao fantasma, podendo vencer o fantasma...
Era criando esperança ao espírito de luta...
Do prazer a astúcia...
Da serenidade a união...
Descobrindo um mundo que não existia em minha imaginação...
Controlado por um fantasma...
Querendo mostrar-me o raciocínio...
Para não envolver-me pela solidão...
“Eu ousaria ir aonde nenhum homem tentaria...
Eu escolhi o desafio das águias”.
Marcos Gomes
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