"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
sábado, 14 de março de 2009
Desilusão
Um sonho, sem criação...
Por onde se forma um sonho?
Não posso tê-lo!
Tocá-lo!
E por fim, tudo parece real!
Tenho medo desse momento...
Sombrio, imperfeito...
Onde as sombras não são mais as mesmas...
E as ruas, praças, nos direcionam sem direção...
Teu corpo ao meu corpo não se sentem com amor...
E na formação do prazer, me vejo sem vida...
Onde em anos a vidas jogadas fora...
Recomposta pela rebeldia...
Onde tudo sempre se posicionava a um futuro...
Leve e prático como o amor...
Agora que estamos assim não perca a fé...
Agora veja seu rosto, escute seu amor...
Pois meu amor não mais lhe ofereço...
Posso sonhar com meus filhos...
Encantar minhas cantorias...
E tristeza, encontro em sua dor...
Encontrei vida em um novo amor...
Eu aprendi a te perder, mas ganhei vida...
E tua saudade não reflete mais amor...
Meu amor...
Minha vida...
Meus sonhos...
Agora posso vê-los.
Marcos Gomes, 10/11/2006.
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