"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
sábado, 14 de março de 2009
Sentir Próximo
Nas dependências deste recinto...
Sinto-me enclausurado...
Vejo minha alma presa em minha imaginação...
Longe de afeto...
Confiscada em indecisões...
Perturbada sem seu colo, imatura de opinião...
Onde tempo refresca pensamentos...
Mas a vontade de sentir próximo me traz volta...
Ao passado...
Para a sua vida...
Enquanto o sorriso que se envolvia...
Era gerado como o de uma criança...
Sem fins ao que é preciso...
Sem fins ao que é perpetuado...
Pois sua ingenuidade me assemelha...
Entre os sinais e sorrisos perdidos...
Entre os momentos e malogros confundidos...
Para uma pressa, que nem o tempo ludibriou...
E nessa acomodada lembrança, sinto-me longe de você...
Sem me perder e sentir-me perdido...
Pois seu sonho, não me alcançou.
Marcos Gomes, 28/08/2007.
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