"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
quarta-feira, 11 de março de 2009
Desejo
Nesse universo...
Habitam poucos...
Que transformam ilusões...
Em espécies jamais encontradas...
Vistas por seus olhos...
Praticadoras de amor em seus sentimentos...
Sem se submeter há um ódio puro...
Sem lágrimas...
Sem sua visão para o amanhecer...
Na dor, no ódio, no desejo, no desprezo...
Numa forma de surpresa...
Ação entre emoções...
O tempo se forma sem fôrma e natureza...
Em um momento de esforço e reação...
Num compreendimento sujeito...
Num encontro insuspeito...
Todo amor se transformar em arrependimento...
E nessa magoa...
Oculta pelo desejo...
A dor e o ódio revivem em seu pensamento...
E as memórias entre as ilusões...
Repetirão nessa conquista...
Num mesmo sonho...
Na forma mais expressiva...
Pois todo amor que desejo...
Quero que prove para essa devolução!
Sem meu cheiro...
Sem meu choro...
Sempre praticado...
Nesse belo estágio...
Em um momento imperfeito...
Que não propaga mais a dor, em meu desejo.
Marcos Gomes
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