"Com Muita Humildade, Fiz estes sonetos de madeira, dei-lhes o som desta opaca e pura substância (...)" (Pablo Neruda In Cem Sonetos de Amor)
segunda-feira, 6 de julho de 2009
“Último prazer”
O outro dia chega...
Assim como as horas, as respostas...
E o que fica são somente as dúvidas...
E meu espaço fica quieto...
Entre tantos momentos a pensar...
Do quanto eu pude reclamar...
Agora, se arrepender...
E como devo reagir se não superar?
A dor dura até amanhecer!
E as lembranças se perdem em outras já esquecidas...
E o meu fantasma se perdeu...
Na imaginação longínqua...
Aonde teus pensamentos não me encontram...
E nem me afastam de você...
Assim como minhas rezas...
Que te encontram no espaço aonde te deixei...
E assim fecho meus olhos...
E deixo surgir...
Tudo como perfeitamente deveria ser...
Tudo como em seus momentos não foram...
E então abro meus olhos...
E vejo erros diluídos se partirem...
No abstrato de suas dúvidas...
Na imaginação que lhe permitir...
Eu faço estar nesse estado de tristezas...
Minhas reações mais agradáveis...
Entre meus desejos mais desejados a você...
Como minhas alegrias...
Apostando sentir nesse vazio, um último prazer.
Marcos Gomes, 06/07/09.
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